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O CONBRAVA 2023 deixou um duradouro legado ao inspirar a colaboração entre líderes acadêmicos, empresariais e governamentais de todo o país. As discussões e descobertas compartilhadas durante o Congresso irão catalisar avanços inovadores em práticas sustentáveis, resultando em uma indústria mais consciente do meio ambiente e em políticas públicas voltadas para a preservação do planeta.
O desafio é sempre trazer apresentações de qualidade elevada, com conteúdo técnico e acadêmico, sobre o que há de mais moderno, tendências e casos de sucesso no setor AVAC-R.
O evento também reforçou uma rede de especialistas comprometidos com soluções de saúde e sustentáveis, tema do Congresso, que continuará a moldar positivamente o futuro das gerações vindouras.
Engº Leonardo Cozac
Presidente da Comissão Organizadora do CONBRAVA 2023
Legado da Mesa-redonda de Eficiência Energética
A Mesa-redonda de Eficiência Energética, conduzida pelo Eng° José C. Felamingo e pelo Prof. Enio Bandarra (UFU), teve como participantes: o Prof. José Roberto Simões-Moreira (USP), o Prof. João Pimenta (UnB), o Engº Rogério Marson Rodrigues (Eletrofrio) e o Engº Mario Alexandre Möller Ferreira (Projetos Avançados Engenharia), que apresentaram e discutiram com os congressistas presentes os seguintes pontos relacionados com o tema “O AVAC- R, numa perspectiva de energia renovável”:
O tema da Mesa-redonda de Eficiência Energética, em sua 10ª edição, destacou a letra “R” da sigla “AVAC-R”, ou seja, a Refrigeração. Posto que temos hoje, instalados no país, mais de 94.000 supermercados, sendo que 70% da energia por eles consumida são para refrigeração e ar-condicionado, respectivamente 40% e 30%.
A conclusão final da mesa-redonda deixou aos participantes, como mensagem, a consciência que todos devemos ter para o uso eficiente da energia, mesmo que soluções mais eficientes “doam um pouco mais no bolso”. Porém, sejam elas vistas como um legado para aqueles que virão depois de nós.
Legado da Mesa-redonda Tratamento de Águas
Nos últimos tempos, o tema Tratamento de Águas permanece em evidência no setor do frio, e assuntos como conservação, performance e retorno sobre investimento ganharam destaque e deram a tônica do debate, além de destacar os avanços em questões primordiais que norteiam um programa de tratamento de águas.
A Mesa-redonda de Tratamento de Águas, coordenada pelo Charles Domingues (Presidente do Comitê Nacional de Tratamento de Águas) e por Alberto Hernandez Neto (Prof. associado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, no Departamento de Engenharia Mecânica) contribuiu principalmente para quebrar paradigmas relacionados ao tratamento de águas, à customização do programa de tratamento – em função de características de águas, em se tratando de um Brasil com dimensões continentais –, ao estado do sistema e ao ecossistema em que principalmente as torres de arrefecimento estão instaladas.
O debate levantou temas importantes, como a visão do fabricante sobre a importância do programa de tratamento de águas. O convidado Rafael Dutra (Trane) deixou claro que hoje em dia, o programa de tratamento de águas é uma realidade, se devidamente projetado e customizado, pois colabora para a conservação e eficiência dos equipamentos. Rafael mencionou ainda que quando é questionado a respeito dos parâmetros de águas, a orientação dada é a de consultar um especialista, de modo a compreender e classificar a melhor tecnologia a ser adotada.
O convidado Diego Freitas (CFQ) deixou em evidência a necessidade de os profissionais que atuam no processo de tratamento de águas serem registrados nos respectivos conselhos regionais por região, e que as atribuições do mesmo, podem ser checadas na caderneta fornecida pelo Conselho Regional de Química, junto ao documento de registro.
A necessidade do controle microbiológico em águas visando o controle principalmente da bactéria Legionella, associando casos de Síndrome de Edifícios Doentes à contaminação por veiculação hídrica, foi pontuada por Marcos Bensoussan. Neste contexto, foi colocado ainda que o Plano de Manutenção, Operação e Controle (PMOC) sinaliza para a necessidade de torres de arrefecimento.
O programa de tratamento de águas contribui para a redução de depósitos incrustantes, favorecendo o rendimento dos equipamentos. Na sequência, foram discutidos por especialistas e pela plateia causas, origem e consequências dos processos incrustantes em sistemas de condensação, alertou o professor Alberto.
Daniel Lafaiete trouxe, para a mesa, a visão do usuário, mencionando que os programas de tratamento customizados tendem a ajudar cada vez mais na otimização dos sistemas de condensação e água gelada, levando à necessidade do reúso. Ficou o alerta sobre a necessidade da classificação da água para definição do processo a ser utilizado.
Concluo que o objetivo do nosso trabalho diante do tema Tratamento de Águas no setor AVAC-R é desmistificar o tratamento de águas, tirando o assunto do silêncio a que esteve submetido durante muito tempo, saindo da zona oculta e assumindo o protagonismo que merece. Nosso país tem dimensões continentais, e isso também torna enorme a diversificação das águas disponíveis para os mais diversos usos.
Falar da qualidade da água no tratamento de águas em sistemas de climatização é tão sério quanto a conservação dos equipamentos e sua utilização. Se hoje, nós não unirmos conservação e performance torna-se vã a luta de todos nós. Sem água, sem condicionamento adequado, sem eficiência energética, este é o alerta que deixamos como legado para o setor AVAC-R.
Legado da Mesa-redonda de Fluidos Refrigerantes
Principais pontos apresentados e discutidos durante a realização da mesa foram:
A mesa foi coordenada por Roberto A. Peixoto e Celina Bacelar. Participaram como convidados: Thiago Pietrobon (Presidente do DN de Meio Ambiente da ABRAVA e CEO da Ecosuporte), Carlos Ribeiro (Chemours) e Frank Amorim (Analista Ambiental do Ministério do Meio Ambiente).
Legado da Mesa-redonda Qualidade do Ar Interno
A importância da Qualidade do Ar Interno e o impacto na saúde das pessoas são temas há muito tempo debatidos, que continuam em evidência e ganharam notoriedade aos olhos de especialistas e da sociedade. A coordenação ficou a cargo do Engº Antônio Luís de Campos Mariani (coordenador do LEQAI USP – Laboratório de Qualidade do Ar Interno da USP – Universidade de São Paulo) e de Arthur Aikawa (Presidente do Qualindoor ABRAVA – Departamento de Qualidade do Ar Interno).
A Mesa-redonda sobre Qualidade do Ar Interno reuniu especialistas nacionais e internacionais para um debate focado em saúde, bem-estar e conforto, aliados a novas tecnologias e estudos que contribuem para a construção de um futuro saudável. A formação da mesa contou com a participação dos coordenadores e dos convidados Prof. Paolo Tronville (Politécnico de Torino, Itália) e Tatiana Herrerias (enfermeira do hospital Sírio-Libanês).
Entre os temas abordados, destacaram-se três pontos-chaves, combinando os elementos que nos direcionam para esse futuro saudável e sustentável.
– O que medimos, os resultados de medições, os processos de avaliação da qualidade do ar interior.
– As tecnologias, evolução dos processos de ar-condicionado e da ventilação para garantir a qualidade do ar interior.
– O controle da qualidade do ar e o controle de contaminação em ambientes na prática.
A análise de resultados, experimentos e casos concretos deu a tônica da nossa contribuição para entendermos melhor e evoluirmos na qualidade do ar interior.
São Paulo/SP
conbrava@abrava.com.br